Falta de planejamento da prefeita de Aporá compromete sonho de universitários com suspensão do transporte

Em um comunicado oficial emitido pela Prefeitura de Aporá, a Secretaria Municipal de Educação anunciou a suspensão do transporte universitário a partir do próximo dia 11 de novembro, justificando a medida pela necessidade de ajuste das contas públicas para cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. A decisão afeta diretamente cerca de 200 estudantes que dependem do transporte para frequentar universidades na região, gerando insatisfação e preocupações com o impacto nos estudos e nas carreiras desses jovens.

A medida inesperada foi recebida com indignação pelos estudantes e suas famílias, que agora veem o semestre acadêmico comprometido. Para muitos, essa suspensão soa como um "balde de água fria" nos sonhos de formação superior, um passo crucial para a ascensão social e profissional. Segundo relatos de alunos, a falta de planejamento da gestão da prefeita Carine de Ataide (AVANTE) evidencia-se, pois o ajuste fiscal deveria ser uma ação prevista e administrada ao longo do ano, sem interromper serviços essenciais como o transporte educacional.


Críticos da atual administração apontam que a interrupção do transporte universitário é um reflexo da má gestão financeira do município, sugerindo que a Prefeitura deveria ter adotado medidas alternativas para assegurar o funcionamento regular do serviço. 

A Prefeitura não informou um prazo concreto para a regularização da situação, afirmando apenas que o transporte universitário voltará a operar "assim que a situação se regularizar". Contudo, essa incerteza tem gerado apreensão nos estudantes, que enfrentam agora a possibilidade de perder avaliações, comprometer a continuidade dos cursos e até mesmo o semestre acadêmico.

Para os estudantes universitários de Aporá, o transporte gratuito representa muito mais do que uma simples comodidade; ele é um facilitador essencial para que jovens de baixa renda possam alcançar o ensino superior e, com isso, melhores oportunidades no mercado de trabalho. A suspensão, portanto, é vista por muitos como uma barreira injusta ao direito à educação.